segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O terceiro dia do SPFW

          A atual edição do São Paulo Fashion Week está surpreendente! Cada grife, e suas coleções, vêm - até o momento - com uma maneira muito peculiar de ver a mulher nas próximas estações. E é fascinante observar como, cada uma em seu conceito, segue mais ou menos as mesmas linhas de tendências. Pronta para mais uma maratona de desfiles?! Veja, a seguir, oque cada marca mostrou no terceiro dia de evento.


Iódice

           Desfile entitulado em "punk romântico", mostrou looks densos de esfera pesada, e um glamour que sugeria poder. A coleção vai do curto ao longo, do justíssimo ao afastado do corpo, indo também na onda do mix and mach - ao mesclar materiais  como malha e couro texturizado.

           As criações, regidas pelo preto, chegam com muitas tachas e looks monocromáticos. Em seguida, os neutros ganham vez com o branco, o bege claro e o safári, até culminar no laranja intenso e nas estampas, em tons de verde.

           O dress coad noturno, veio pautado em modelos esvoaçantes, com costas e ombros à mostra - e  momentos com longas franjas. Outros, ganharam fendas atraentes, em conjunto com decotes generosos, e seus ricos bordados em pedrarias. Vestidos curtos protagonizaram a coleção, com cinturas marcadas, drapeados que davam ideia de assimetria e mistura de tecidos com couro. Os tubinhos, também aparecem como os eleitos para o inverno 2011.

          Dentre as peças apresentadas, leggings e casacos peludos, lado a lado com calças curtas – amplas no quadril e afuniladas na direção dos tornozelos – e jaqueta perfecto. A alfaiataria apareceu combinada à transparência, e luvas compridas em couro complementavam os looks.

           O styling poderoso, ainda foi arrematado por ankle boots, cintos de metal, correntes e chapéu fedora. O olhar, veio carregado pelo preto em traço reto na raiz inferior e efeito esfumado na parte côncavo do olho, com o blush em marrom e boca levemente rosada, finalizando o make.

           Elegante, sensual e agressiva, a Iódice trouxe as principais apostas que vimos até aqui: a transparência, calças mais curtas e, o conceito de uma mulher sedutora, mas com sensibilidade.




 Juliana Jabour

           A coleção apresentou um "grunge chic desleixado", com tricôs bem bolados e sobreposições estratégicas. Trazia peças confortáveis e leves em alfaiataria elaborada, animal prints, jogo de proporções e composições desalinhadas. Peças oversized, formas amplas, alongadas e linhas fluidas – algo descomplicado e cheio de personalidade.

           Dentre as propostas, vestidos curtos de mangas compridas -  marcados por maxi cintos -, macacões folgados, calças curtas ou longas, retas ou com boca alargada. Vestidos com fendas eram elegantemente acompanhados de paletó. Florais vintage, surgiram lado a lado com franjas de vidrilho. Malhas leves de caimento fluído, com fios de luréx que traziam brilho ao tricô. Os cardigãs, vinham acompanhados de saias longas, esguias ou amplas – "icon" de sua coleção.

          A tendência military, apareceu em jaquetas alongadas com zíperes dourados, saias curtas pregueadas e tops cropped.

           A cartela de materiais veio extensa, porém oque mais chamou atenção, foi o tricô de pelos longos. Nas cores, beterraba – novidade até aqui -, acompanhada de azul, preto, tons de cinza, rouge e cactus.

           Nos acessórios, trazia brincos de franjas longas, botas de salto alto com cadarço e, bolsas das clutch às com alça e formato redondo. As modelos apresentavam cabelos volumosos, jogo de sombras nas têmporas, blush marcado e batom roxo – cores fortes para a próxima estação.


Cori

          A característica principal da coleção é a alfaiataria, que veio com arquiteturas angulares, shapes longilíneos, cortes retos e precisos. A marca investiu em seda, couro, lã e veludo, trabalhando com os mesmos tecidos, em texturas diferentes.

          Vários looks, traziam vestidos curtinhos de corte clean – retos –, com sobreposição de casacos. Muitas vezes, esses vestidos tinham mangas na altura dos cotovelos, que eram complementadas por longas luvas, adicionando sofisticação.

          A marca também apresentou, camisas brancas de comprimento longo e saias plissadas – curtas ou longas -, usados com botinhas de cano médio e plataformas.  Decotes em organza cortada a lazer, sensualizaram sutilmente várias peças.

           As barras – principalmente dos vestidos – chamaram atenção  por muitas vezes, aparecendo com transparência delicada, ou com listras verticais.

          Cores em destaque: preto, camelo mescla, marinho, vermelho vívido, amarelinhos e um pouco de off-white.
          
          Em resumo, uma paleta leve, uma silhueta lânguida e longilínea, em uma atmosfera sofisticada.


 Osklen

           A Osklen veio com uma coleção minimalista, cool e com pegada street urban.

          A alfaiataria aparece forte e com ombros em destaque. Pode-se observar também, blusas em cashmere com gola V, que viraram vestidos com golas sobrepostas; golas em lã de vestes, volumosas ou rígidas. Macacões próximos ao corpo, casacos lembrando mochilas.

          Os acessórios em chamois ou em couro ecológico de salmão e pirarucu, foram um agradável diferencial.

          A cartela de cores trouxe cinza, bege, areia, verde, vermelho, marinho e ocre; além da estampa de hibisco – marco da Osklen – que apareceu em tons de fogo.




Colcci

           A Colcci apresentou um mix entre sensualidade e referências masculinas. Investiu em proporções mini, trabalhando com cores neutras - pontuadas por tons mais vivos - e, sugerindo uma silhueta justa.

           Vestidos curtos e casacos, sobressairam-se como peças chave. Combinações entre macaquinhos , hot pants, corsets em versão cropped e paletós, também foram frequentes.

           Observou-se, bodys com sobreposição de camisas abertas e soltas ao corpo.  Calças e shorts em couro. Além de vestidos curtos de mangas longas, trabalhados com delicadas rendas.

          O jeans, vêm em modelagens sequinhas e lavagem dirty.


           Os casacos e sobretudos dominaram a coleção.  Femininos, em tecidos pesados e em padronagens como o xadrez – sofisticados, mas com toque de casualidade -, eram arrematados por cintos finos.

          As modelos calçavam botas de salto alto anabela.

          A cartela de cores privilegiou os tons de preto, caramelo e cinza, com pinceladas de azul vibrante, branco e coral, conferindo apelo invernal juntamente com inserções de tricô, couro e tachas.     



***


          O terceiro dia de desfiles foi realmente de tendências muito interessantes! E, vários detalhes já apontam para o que vêm por aí...   Destaque hoje, para a Iódice e a Cori! E, mais uma vez, a dificuldade em decidir por quais fotos iriam ilustrar o post de hoje... Tomei então uma decisão: ao final do SPFW, mostrarei todos os looks que tenho deixado de fora! Aguardem as próximas novidades... 

          

domingo, 30 de janeiro de 2011

SPFW: Parte II

          Continuando nossa visita diária às passarelas do SPFW, em busca de tendências para as próximas estações, temos hoje, nada a mais que seis grifes para "desvendar"! Fiquem atentas aos detalhes, já podemos verificar vários toques importantes dentro do que apresentam as marcas. Here we go!


Reinaldo Lourenço

          Coleção graciosa e de formas limpas, denotando elegância com uma sensualidade sutil. Silhuetas alongadas - adornadas por delicadas pérolas -, comprimentos midi e, uma desconstrução de shapes e gêneros – um jogo entre o feminino e o masculino.

           Dentre as propostas, decotes – profundos e reveladores - e babados deleitosos, com finíssimas transparências. Peças com preto em efeito degradê, dando leveza e modernidade. Mangas que se transformam em golas e estolas.
          As formas alongadas e a cintura marcada, deram ares de elegância prepotente. Juntamente com o uso de luvas e carteiras de couro.

          A paleta de cores apresentou predomínio do preto e do branco.

          Reinterpretou a alfaiataria – já que é mestre nesta área - utilizando musselinas, pele, couro e gabardine.


Ghetz

           A Ghetz trouxe formas simples, em uma elegância atípica, mas desejosa. Coleção com trabalhos minuciosos de tricô incrível e pitoresco.

           Trouxe uma silhueta alongada, com saias do curto ao midi - de cintura alta - e vestidos curtos e minimalistas, marcados por cintos finos.

          Outros destaques, foram as jaquetas curtas no estilo tailler, e casacos no comprimento dos vestidos – sugerindo seu uso solitário. Além de leggings em tricô, blusas de gola role, calças plissadas em tecidos flutuantes, transparências sutis e, boleros usados com saias plissadas de um lado e retas do outro.

          A paleta trazia cores neutras e invernais - como o preto, creme, bordeaux, cinza e bege - com, vez ou outra, salpicos de vivacidade, através das cálidas, vermelho, turqueza e amarelo.

          As modelos usavam plataformas, acompanhadas por meias três quartos coloridas.   


Alexandre Herchcovitch

           A proposta do designer chega com ares essencialmente sóbrios. O desfile teve estética dark e cartela de cores limitada, privilegiando a sombriedade do preto, com pinceladas de cinza e amarelo.

           As silhuetas propostas trazem looks monocromáticos, com contraste entre peças soltas – como casacos – e meias ou leggings justinhas, até produções com ares mais leves e relaxados – capas, casacos, saias e vestidos maxi -, em cortes amplos e confortáveis.
          Vemos detalhes como, a aplicação de bordados com pérolas negras, capuzes, abotoamentos deslocados para as costas. Referências pesadas e rigidez estas, rompidas por recortes discretos em renda – dando tom levemente romântico e delicado.

           Combinações de saias de comprimento midi e cós alto – destaques da coleção -, com blusas cropped soltinhas. Casacos-vestidos e maxi dresses, com mangas longas e cortes lânguidos.

           As modelos usavam luvas, meias de látex, e cintos finos em amarelo de tons quase cítricos – que acinturavam o shape, quebrando a austeridade dos looks total black. Além de bolsas de mão e plataformas altas. Seus penteados eram presos, com franjas puxadas para o lado.


 Neon

           A marca veio surrealista e cheia de humor, trazendo um desfile  performático e dividido em duas partes. Mostrou estampas de corpo nu, formas justas que acentuavam o contorno corporal e, caftãns esvoaçantes - figurando sofisticação para uma temática focada em batons e perfumes.

            A primeira parte, trazia looks focados no preto, branco e vermelho, buscando mostrar uma mulher sexy e que abusa de seu poder de sedução. As peças, compreendiam vestidos de saias volumosas e babados listrados, bodys estampados, vestidos curtos – em malha metalizada - e longos – com caldas rabo de peixe -, além de vestidos justíssimos de tricô.
         
          Na segunda parte, uma pitada étnica explodiu em blocos de cores – amarelo, verde, azul, laranja e rosa – e grafismos; trazendo quimonos com sobreposições, calças largas, e peças esportivas completando looks de alfaiataria correta – com calças e paletós.

           A cartela de materiais foi extensa, trazendo seda, crepe, tafetá, gorgurão, plush, malha, jérsey, couro, camurça, veludo e tricô.

          Outros pontos importantes, foram as pulseiras em forma de mãos e, as maxi argolas com pedras brasileiras. A beleza glamourosa foi enfatizada, em um olhar fatal bem delineado, pele iluminada e boca em tons de preto, laranja, vinho – tendência em make para o inverno 2011 – e o sensual vermelho. Outra tendência foi o retrô coque banana, em formato elegante e volumoso.


Amapô

         A grife transformou peças clássicas em looks contemporâneos, apostando em uma moda extremamente experimental, inspirada no terror japonês.

           Algumas da melhores sugestões, estão nas saias de tule, vestidos, leggings estampadas, paletós com mangas volumosas, calças skinny e blusões em tricô amplo. O maxi também invadiu a coleção, em maxipuls de tricô – com pontos muito largos - e casacos estruturados, em lã natural.  O ponto alto, foi o trançado de tecidos que substituia o tradicional fechamento por botões, em casacos e ternos. Ousou também, ao misturar múltiplas estampas e materias, como couro e brim, tricô e gabardine. 
 
           O mix de cores elege tons sóbrios e invernais, juntamente com um crash de estampas.

           Os looks traziam maquiagem exagerada na boca, blush e olhos – com sombras em tons intensos -, reforçando uma estética sombria.

          Entre os acessórios, óculos e bolsas em formato de morangos, e botas com animal prints coloridas.




 Ellus

          A coleção da Ellus traz um inverno sensual e high tech, com foco principal em consolidar a marca no segmento jeanswear deluxe.

          As formas aparecem simples e justas, contornando o corpo e elaborando um urbam wear, sob o prisma das cores branco, preto e prata.

          Destaque para vestidos curtos e minissaias de cintura bem marcada, em couro plissado – com correntes e paetês quadrados envelhecidos. As calças ultraskinny e o couro, reafirmaram o sex appel. O denin, black ou manchado de azul, ganhou coating transformando-se no "leather denin", ao passo que, o "luminatto jeans" brilhava no escuro.






***


          E aí, gostaram das coleções?! Confesso, que tive bastante dificuldade em usar apenas duas fotos por grife... Destaque absoluto, em minha opinião,  para Reinaldo Lourenço e Alexandre Herchcovitch, que apresentaram coleções divinas! 

          Até mais...   

SPFW: First day!

           Meninas, o São Paulo Fashion Week (SPFW) já está a todo vapor! Achei por bem, acompanharmos dia a dia oque cada grife traz como tendência. E, no final, faremos um apanhado do que rolou! Sigam-me!


Animale
      
          Baseou-se na alfaiataria masculina, com tecidos high tech, exibindo uma feição feminina mais delicada e madura, com formas retas e mais próximas ao corpo.

         Apostas : saias e vestidos, curtos ou longos, com barras transparentes – conferindo sofisticação. Saias em couro - com pegada urbana - contendo zíperes e mini fivelas douradas. Calças retas aparecem com papel principal na temporada invernal; também modelos mais curtos, presos nos tornozelos. Casaquetos de lã, são complementados por microshorts e minissaias, de cintura marcada.
         
          A cartela de cores aparece baseada no off-white, abrangendo desde os tons neutros, ao vermelho. Buscando uma feminilidade menos agressiva e mais apurada, pontuada por preto, laranja, ferrugem e azul escuro.

          Maquiagem baseada no estilo girlish: pele limpa, boca rosada e olhos bem delineados.   
Tufi Duek

          A marca mostrou minimalismo chic, buscando limpeza visual em um shape simples.

          Os pontos altos foram vestidos e casacos, nas cores preto e nude. A coleção trouxe também fendas, mangas amplas, decotes estilo canoa, vestidos com recortes, saias franzidas e delicadas - em combinação com regatas, coletes, saias plissadas e calças com cortes fluidos. Apareceram também vestidos em couro, com recortes geométricos.


         Prezou “menos é mais”, exceto por conta de peças bordadas com paetês e tecidos metalizados, usados em artigos essencialmente sofisticados. Traz uma estética clean, de silhueta leve, que acompanha o corpo sem demarcá-lo ou remodelá-lo. As peças, arrematadas por sandálias e ankle boots (must-have nas próximas estações), em materiais amadeirados.

          As modelos traziam olhos valorizados com delineador e, coques bem presos.


 Samuel Cirnansck

           Samuel idealizou a coleção, considerando uma mulher urbana. Aposta em formas retas, abusando dos tecidos industrializados, até chegar a algodões naturais pesados.

          A alfaiataria em lã dá um ar casual e, em couro camelo, ganha modernidade, com recortes e cintura marcada.

         
          Vestidos em azul-céu, com rendas, cristais e vidrilhos nude, causam um jogo interessante de texturas.

          Vestidos pretos, misturando faixas, nervuras e pregas de tecidos nobres, combinados a látex, silicone, rendas, peles e sedas, apareceram denotando o estilo fetichista característico de Cirnansck.


Triton

           A Triton veio com apelo luxuoso através de vestidos, saias godê e camisas. O uso de texturas e mix de cores, deu forma a uma estamparia rebuscada, bordados e inserções de brilhos.

          Proposta: Casacos amplos, casaquetos e blusas com mangas volumosas. Saias de comprimentos que vão do curto ao maxi, em cortes fluidos. Embarque no acervo masculino, trazendo paletó, smokings femininos e camisaria. Referências militares são observadas, no uso de bolsos utilitários em vestidos e camisas.

          Toques de cor - aplicados em forros, golas e mangas -, em tons intensos de verde, roxo, azul e laranja, quebrando a sobriedade de peças mais pesadas. Rendas sutis, tricôs, tecidos tramados - texturas e laçadas florais.

          A silhueta vêm marcando a cintura, principalmente nos vestidos com ares mais girlies e saias godês - onde o cós alto é arrematado com cintos finos e delicados.

          A marca, ainda trouxe modelos calçando boots com plataformas. E, nos cabelos, longas tranças e topetes com volume.

***

          Eu sei... Muita informação!!! E esse foi apenas o primeiro dia!
          Amanhã tem mais...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saias longas no Outono/Inverno 2011


          Quem curte moda, já sabe: Pleno calorzão de janeiro, e está na hora de começarmos a abordar as tendências das próximas estações! Afinal, o Fashion Rio já acabou e o SPFW começa hoje. Mãos a obra amantes do mundo fashion!

          Começaremos por esta peça, que é apontada como uma das tendências mais fortes para o guarda-roupa de inverno: A boa e velha saia longa - ou saião, como foi chamada no Fashion Rio.


Filhas de Gaia

          Nas passarelas internacionais, grifes como Chanel e Hermès, já haviam proposto a saia longa para o verão 2011. Aparecendo recentemente também, nas coleções de marcas como Donna Karan, Yves Saint Laurent, Dior e Chloé.

          Com modelagem confortável e transmitindo ares de requinte, esse shape - apesar de ser alvo de algum preconceito - pode ser usado de diferentes maneiras.


Totem e Walter Rodrigues

          Os "saiões" em modelagem mais ampla, tecidos leves e fluidos, podem ser considerados as melhores aquisições para quem quiser aderir a essa onda.

          A cartela de cores, apontada como tendência para o Outono/Inverno, aparece bastante democrática. As combinações de cores pesadas, com tons leves e coloridos - herança das cores e estampas do verão -  serão bastante usadas. As cores fortes, como o preto, cinza, marrom, verde, azul marinho, vermelho e laranja, serão "quebradas" com detalhes mais claros, como em branco, nude e amarelo.


British Colony

Os saiões servem para todas?

          Com o poder de alongar a silhueta, as saias longas podem ser usadas até mesmo pelas baixinhas. Claro, que para conseguir esse efeito, o comprimento deve estar na altura do tornozelo ou abaixo disso. Saias na altura da batata da perna provocam efeito contrário, além de deixar a pessoa com aparência mais cheinha.

Siga algumas dicas...

          Não esqueça regrinhas básicas, como: listras verticais alongam, listras horizontais achatam a silhueta...

          Na noite, ouse com tecidos brilhantes, sedas e rendas. No ambiente de trabalho - se o mesmo permitir - fuja de tecidos muito fininhos, pois eles costumam marcar. Boas opções são sarja, algodão ou jeans. Em ocasiões informais, fique a vontade com a escolha do tecido.

           É importante ficar de olho nas proporções! Em dias fresquinhos, a saia fica melhor com peças mais sequinhas na parte de cima, como blusas justas, cardigãs e blazer na altura da cintura. Já nos dias mais frios, abuse das sobreposições! Uma ótima dica também, são os maxicardigãs de tricô (aqueles 3/4, logo abaixo da cintura) e variadas outras peças também em lã - outra super tendência apontada. 

          Combine sua saia também com camisetas e camisas largas - em um look mais andrógino -, marcando a cintura com cintos finíssimos. Aliás, esta forma de usar o cinto, foi vista no Fashion Rio também a marcar a cintura sobrepondo casacos pesados e coletes.

          Prefira os saltos mais baixos e rasteiras, como as botas de montaria, os coturnos e plataformas baixas - com inspiração nos anos 70.     


***
        
          Nos anos 70, as saias longas eram sinônimo de look hippie, hoje seu apelo casual vai do trabalho à festa tranquilamente. Aposte nesta tendência! Use seu bom senso e mostre, no próximo inverno, o quanto você está antenada com a moda. Até breve...


Inspire-se em mais alguns looks!





quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O clássico Petit-pois...

          Apesar de estar em foco mais uma vez, o Petit-pois - ou poá - não é necessariamente uma tendência. A estampa surgiu durante a Segunda Guerra Mundial e, desde então, nunca mais saiu de moda. 

          A famosa estampa de bolinhas, foi símbolo dos anos 50 e usada pelas pin-ups da época. Oque, automaticamente, nos remete ao estilo retrô e consagra a estampa como um clássico.

          O Petit-pois denota elegância e delicadeza a qualquer produção, compondo desde um visual romântico ao mais sexy.

         
          Como a estampa atravessa gerações, é quase impossível não ter uma peça ou acessório, contendo as charmosas bolinhas no armário. Claro, que a cada coleção há uma releitura, usando a estampa em peças conforme a tendência de cada estação.

          O bacana, é que o poá aparece em várias peças e acessórios - blusas, saias, vestidos, bolsas, pulseiras, sapatos, tiaras, colares, biquinis, entre outros. Seja em bolinhas maiores ou menores, no clássico preto e branco, ou em outras combinações... Basta saber usá-la e qualquer mulher pode apostar na estampa.


  Dicas quentes...

        O tamanho das bolinhas, influencia o volume de sua silhueta! Então, é basicamente o seguinte: magrinhas, podem usar peças com estampa de bolinhas de todos os tamanhos, sendo que as maiores aumentam o volume do corpo - o que é legal quando se quer evidenciar alguma região, como os quadris. Já as mulheres um pouco acima do peso, devem optar por bolinhas menores, para disfarçar os excessos.

          O Petit-pois é um charme em várias combinações de cores e, na medida certa, atribui um ar moderno ao visual. Mas, na dúvida, dê preferência a clássica combinação do preto com o branco.

         
          Se você montar um look básico, o poá é uma ótima opção para quebrar a seriedade do visual. Aposte em detalhes usando a estampa, como a bolsa, um lenço, o sapato, ou acessórios - pulseiras, colares, tiaras...

          Caso prefira um look Petit-pois total, os acessórios escolhidos devem ser clean, para equilibrar o visual. Nunca use duas peças ao mesmo tempo, please!

          Uma opção moderna, é combinar seu vestido - ou qualquer que seja a peça - com acessório em pink ou vermelho. A foto ao lado, também traz uma alternativa legal, combinando o poá marinho e branco, com acessórios em tons de marrom.






         
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